21 de Setembro | Dia Mundial do Alzheimer - Hospital Vila da Serra

21 de Setembro | Dia Mundial do Alzheimer

Data da publicação: 19/09/2012

Palestra gratuita, na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), dia 21 de
setembro, às 11 horas, fala sobre doença que atinge mais de 1,2 milhão de brasileiros.

Em 21 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Alzheimer. A data, instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tem como objetivo promover a conscientização da população sobre o problema. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), a doença afeta cerca de 1,2 milhão de brasileiros, sendo principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos. Nos Estados Unidos, esse número pode chegar a cinco milhões de indivíduos diagnosticados. Relatório divulgado, no início de setembro deste ano, pelo Alzheimer’s Disease International (ADI) apresentou um dado preocupante, apenas 25% dos portadores sabem que possuem a doença.

Para chamar a atenção da população sobre o tema, a Sociedade Mineira de Neurologia (SMN) – departamento científico da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), realiza no dia 21 de setembro, sexta-feira, às 11 horas, na sede Associação – Avenida João Pinheiro 161, Centro, a palestra ‘Doença de Alzheimer: Diagnóstico e Tratamento’, com os neurologistas Paulo Caramelli e Paulo Pereira Christo. As inscrições são gratuitas.

De acordo com a presidente da Sociedade Mineira de Neurologia, Rosamaria Peixoto Guimarães, o diagnóstico é feito basicamente através de exames clínicos e do histórico do paciente, por isso, é importante ficar atento a alguns sinais de alteração de comportamento. “A principal característica do Alzheimer é o déficit de memória. A pessoa tem dificuldade em memorizar novas informações, experiências e eventos recentes. Dificuldade em nomear é comum e o indivíduo torna-se repetitivo. Os sintomas podem flutuar no inicio em intensidade e a incapacidade de reconhecimento da doença por parte do doente é comum. No início do quadro, como o déficit de memória é leve, os afazeres do dia a dia ainda podem ser realizados com relativa independência. Atividades como dirigir, cuidar da casa, fazer compras e participar de eventos sociais, passam a ser realizadas com menos eficiência e interesse”, explica a neurologista.

O diagnóstico é feito a partir da história clínica, testes psicométricos e exame físico neurológico, assim como através de exames de imagem e laboratoriais. Desta forma, o diagnóstico possível da Doença de Alzheimer pode ser eficaz em 90% dos casos. Exames complementares devem ser solicitados conforme sugerido previamente, de forma a afastar causas de demência secundária a outras doenças clínicas ou neurológicas. O diagnóstico diferencial como depressão é muito importante. “O diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento são fundamentais para garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente”, pontua Dra. Rosamaria.

A principal preocupação dos médicos é com a qualidade de vida do paciente, pois mesmo medicado a doença progride. “Cuidadores e familiares têm que ser bem informados sobre todas as alterações cognitivas e comportamentais em cada estágio e como lidar com elas, o que pode reduzir muito a ansiedade em cuidar desse paciente”, explica a presidente da Sociedade Mineira de Neurologia.

De acordo com especialistas não há tratamento específico. Os sintomas cognitivos e comportamentais são tratados com medicamentos que estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: Associação Médica de Minas Gerais | AMMG.

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Palestra: ‘Doença de Alzheimer: Diagnósticos e Tratamentos’, com os neurologistas Paulo Caramelli e Paulo Pereira Christo.

Data: 21 de setembro (sexta-feira)

Horário: 11h

Local: Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) – Av. João Pinheiro, 161 – Centro – Belo Horizonte

Público: Pacientes, familiares e cuidadores

Entrada gratuita. Necessária inscrição prévia: (31) 3247 1628