Câncer do Colorretal: a importância da prevenção - Hospital Vila da Serra

Câncer do Colorretal: a importância da prevenção

Data da publicação: 11/07/2017

As estatísticas sobre câncer no Brasil e no mundo são preocupantes. Todos nós conhecemos pessoas que têm ou tiveram a doença. No caso do câncer colorretal não é diferente, pois é um dos tumores mais freqüentes na população brasileira. Nas mulheres, é o segundo mais comum, com 17.620 casos estimados em 2016, e, nos homens, ocupa a terceira posição, com 16.660 novos casos, daí  a importância da prevenção.

A doença abrange tumores que acometem o intestino grosso (o cólon) ou o reto. É um câncer tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser diagnosticado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Geralmente, é uma doença silenciosa. Entretanto, quando os sintomas se manifestam, a lesão já está avançada.

A maioria desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que surgem na parede interna do intestino grosso ou reto. Estes pólipos podem ser lesões pré-malignas, em alguns casos, sendo que a retirada deles, através da polipectomia endoscópica, é uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores malignos.

O rastreamento do câncer colorretal é feito através da pesquisa de sangue oculto e da colonoscopia, exame que é indicado para pacientes acima de 50 anos e cada vez mais utilizado para detectar essa e outras patologias. Através da consulta ao médico gastroenterologista, proctologista ou o clínico geral, avalia-se qual a melhor opção para o seu paciente. Segundo a história clínica do indivíduo e as orientações das sociedades médicas, a colonoscopia é indicada quando a pesquisa de sangue oculto for positiva e quando houver história de câncer colorretal ou de mama na família, além de sinais clínicos desse tumor.

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Dr. Carlos Alberto Barros, Coordenador do Serviço de Endoscopia do Hospital Vila da Serra – Endovila- ressalta que são fatores de risco, as doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose.

O profissional ressalta, que como forma de prevenção, é sugerido uma dieta rica de vegetais e laticínios e pobre em gordura (principalmente a saturada), além de atividades físicas regulares.  Deve-se evitar o consumo exagerado de carne vermelha e enlatados. Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença, como idade acima de 50 anos, história familiar de câncer colorretal, história pessoal da doença (já ter tido câncer de ovário, útero ou mama), baixo consumo de cálcio, além de obesidade e sedentarismo.

Já o tratamento, depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Mas infelizmente quando a doença se encontra em metástase para outros órgãos, como o fígado, pulmão ou outros, as chances de cura ficam mais reduzidas. Por isso é fundamental a prevenção. Sendo assim, cuide de sua saúde, mantenha uma boa alimentação, pratique exercícios físicos e faça o acompanhamento médico regular.