Incontinência Urinária - Vila da Serra - Incontinência Urinária

Fisioterapia atuante na Incontinência Urinária

Data da publicação: 18/02/2013

             

Incontinência-Urinária

A incontinência urinária não é uma consequência natural do envelhecimento. Trata-se da perda involuntária de urina e pode atingir crianças, mulheres e homens em qualquer idade. De acordo com informação divulgada pela Sociedade Brasileira de Urologia, estima-se que 1 a cada 25 pessoas desenvolva essa disfunção. Cerca de 40% das mulheres após a menopausa perdem urina de forma involuntária. Aproximadamente 8% dos homens que passam por alguma cirurgia da próstata também vivenciam a incontinência por um determinado período.

 As causas são diversas e incluem: diminuição de hormônios, partos normais, infecções ginecológicas, constipação intestinal, cirurgia para a retirada de próstata, obesidade, envelhecimento, tosse crônica, gravidez, infecções urinárias frequentes, doenças neurológicas e predisposição genética que podem estar associadas à flacidez ou à atrofia dos músculos perineais. O Períneo é o conjunto de músculos que envolvem e dão sustentação aos órgãos pélvicos (bexiga, útero, vagina, intestino e ânus). Ele atua contra a gravidade mantendo a continência urinária e fecal, impedindo que os órgãos “caiam” (prolapso).

A incontinência urinária não só causa desconforto e incômodo como também pode excluir a pessoa do convívio social. As pessoas sentem-se envergonhadas, ficam deprimidas e evitam de falar sobre o assunto com o médico.

Incontinência Urinária

Reeducação perineal:  tratamento no Vila da Serra

            A boa notícia é que o serviço de Fisioterapia Uroginecológica acaba de ser inserido na equipe de Fisioterapia do Hospital Vila da Serra. Através dele é possível não apenas prevenir a incontinência urinária, como também obter resultados satisfatórios a partir da reeducação perineal, ou seja, do fortalecendo do períneo por meio de exercícios específicos. As atividades são orientadas adequadamente por fisioterapeutas especializados e, além de serem simples, seguras, de baixo custo e acessíveis, elas vem mostrando bons resultados. A Fisioterapia Uroginecológica vem ocupando uma colocação especial na lista das mais conceituadas técnicas de tratamento não-cirúrgico das disfunções do Assoalho Pélvico (urogenitais e anorretais), como a incontinência urinária, os prolapsos genitais, a dor pélvica crônica, a incontinência fecal e as disfunções sexuais.

            Os exercícios perineais não devem ser feitos apenas quando existe uma disfunção. Todas as mulheres, inclusive as jovens, beneficiam-se dessa atividade, que atua preventivamente e evita futuros transtornos. Essa reeducação perineal não se limita apenas ao períneo, mas atua globalmente através de técnicas de postura, respiração, conscientização, relaxamento, novos hábitos e atividades da vida diária. É importante alertar que uma mulher nunca deve começar a fazer exercícios para o assoalho pélvico por conta própria, sem a avaliação, a orientação e a supervisão profissional.

 Ana Paula de Melo Ferreira, fisioterapeuta do HVS. 

O serviço de Fisioterapia em Uroginecologia do HVS funciona no 2º andar, no setor de consultórios. Marcações de consultas através dos telefones: (31) 3228-8283 e  (31) 3228-8107. E ainda: reabilitação pós-câncer de mama, de próstata, a atendimento ginecológico, drenagem linfática e fisioterapia no pré e pós-parto.