Osteoporose afeta 200 milhões de mulheres no mundo

Hospital Vila da Serra passa a contar com espaço dedicado ao tratamento da doença e à prevenção de fraturas na população feminina  

Embora possa afetar a todos, a osteoporose é mais prevalente entre as mulheres: cerca de 200 milhões delas em todo o mundo têm a condição, segundo a Federação Internacional da Osteoporose (IOF). A doença é responsável por causar uma fratura a cada 3 segundos no mundo e nas mulheres as chances de acometer o quadril são quatro vezes maiores que no sexo masculino. Alguns fatores explicam a incidência maior entre a população feminina, conforme explica Dra. Alessandra Resende, ortopedista do Hospital Vila da Serra.

“A queda da produção de estrogênio – hormônio que atua no remodelamento ósseo, principalmente na diminuição da sua reabsorção – na menopausa acarreta no aumento da perda da massa óssea. Além disso, outros fatores como história familiar de osteoporose, deficiência de vitamina D, hormônio que regula a absorção de cálcio pelo intestino e sua excreção nos rins, sedentarismo, consumo de cigarro e bebida alcóolica também contribuem para a perda progressiva da massa óssea. A osteoporose tem como agravante ser silenciosa, sendo percebida pela paciente depois de sofrer uma fratura por trauma mínimo, por isso é tão necessário manter consultas e exames médicos em dia”, observa Dra. Alessandra Resende.

Visando colaborar para o controle da condição metabólica e a prevenção de fraturas, o Hospital Vila da Serra passa a contar com um espaço exclusivo no ambulatório de ortopedia do Oncobio (rua da Paisagem, 310, Vila da Serra/Nova Lima). Idealizado e coordenado pela Dra. Alessandra Resende e pela também ortopedista, Dra. Larissa Lopes, ambas especialistas em doenças osteometabólicas, o projeto é realizado em conjunto com a clínica de ginecologia.

“O foco é tratar a osteoporose e a sarcopenia (perda progressiva de massa muscular) em pacientes mulheres para prevenir fraturas. O atendimento consiste em avaliação clínica, solicitação de exames, tratamento e acompanhamento de casos em que houve “quebra” de osso devido à doença”, informa Dra. Alessandra Resende.

“Importante ressaltar a prevalência da doença, visto que 50% das mulheres e 20% dos homens com mais de 50 anos apresentarão uma fratura por osteoporose na vida, sendo mais incidente que o infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e câncer de mama”, pontua Dra. Larissa Lopes.

Os atendimentos são realizados às terças, das 16h30 às 18h, e às quintas, das 9h45 às 11h30, e disponíveis para pacientes com convênio no hospital. Mais informações: (31) 3888.9300.